Hoje de manhã, enquanto eu tomava meu café com leite, minha mãe me chamou para mostrar as grades das janelas de um cômodo que está em reforma lá em casa. Aconteceu que o sujeito que comprou as grades escolheu o tipo errado. É difícil explicar, então coloco duas fotos:
Como era para ser X Como foi
É justamente sobre ser difícil explicar que queria falar. Minha mãe, enquanto lamentava o erro das grades, disse que tinha tentado explicar ao sujeito o que ela queria, mas era difícil já que nos faltam as palavras certas para descrever cada tipo de grade. Chamam-se arestas? Arestas deitadas ou de pé? Vertical ou horizontal? Não sabemos.
Na primeira aula de sociologia que tive na faculdade li um texto que dizia que aquilo que não nomeamos não existe para nós. É meio radical e meio simplista dizer assim, mas é fato que dar nome às coisas é o primeiro passo para que possamos interagir com elas, sejam grades de janelas, sejam pessoas, sejam sentimentos. Amanhã continuo, preciso ir ali aprender espanhol.
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