Hugh Jackman virou meu ator preferido. Pelo menos, meu ator preferido quando não está atuando, porque acho que jamais me recuperarei de Austrália. Mas Hugh Jackman cantando e dançando é meu ator preferido. Podia ir cantar e dançar lá em casa.
Atores indicados foram anunciados por cinco atores que venceram em outros anos. Rendeu alguns momentos bonitos, alguns momento engraçados e alguns momentos constrangedores. Qualidades de uma boa cerimônia, eu diria.
Eddie Murhy errou o caminho e ao invés de ir para a entrega dos Framboesas de Ouro acabou no Oscar.
Hugh Jackman em seu musical "preparado em casa" cantou com Anne Hathaway a paraódia para Frost/Nixon. Já disse que Hugh Jackman é meu ator preferido?
Heath Ledger levou o Oscar previsível da noite e sua família fez a platéia inteira chorar.
O completo maluco que caminhou na corda bamba entre as torres gêmeas e inspirou o documetário O Equilibrista fez um truque de mágica e equilibrou o Oscar no queixo. Deveria dar um curso de "como receber a sua estatueta" para todos os indicados.
Penélope Cruz ganhou e agradeceu ao Almodóvar, que nada tem a ver com o filme pelo qual ela ganhou. Gostei da lealdade à Espanha.
Sean Penn ganhou e reforçou o discurso do roteirista de Milk dizendo que aqueles que votaram contra a Proposição 8 ainda sentirão vergonha por isso diante de seus netos. Achei uma abordagem interessante pro tema. Se hoje alguém teria vergonha de ter uma avô escravocrata ou nazista, é possível que no futuro ter um avô homofóbico seja igualmente injustificável.
E esse é o roteirista do Milk, que foi a coisa mais querida e provou que todos os homens gays são bonitos.
Ben Stiller imitou Joaquin Phoenix provando que um hoax é sempre a melhor estratégia para ser o centro das atenções. Se tudo der errado, vou largar o jornalismo e virar rapper.
Sophia Loren fez tantas coisas com o rosto que eu juro que não sei se acho que ela está bonita ou feia.
Ia comentar também a grande presença de estrangeiros. Pelo menos dois japoneses saíram premiados e muitos, muitos indianos estavam por lá, mas não peguei fotos deles porque eram meio parecidos entre si e eu me confundia. Não é algo de que eu me orgulhe, mas não tenho culpa se o olhar ocidental não tem treino para diferenciar os traços orientais. Juro que quando um indiano dizer que eu sou igual à metade do mundo não vou me ofender.
Mas eram muito estrangeiros, como eu dizia, o que pode ser bom ou pode ser só política. Mas, de qualquer modo, Bollywood e Hollywood nunca estiveram tão próximas, o que só pode ser boa coisa.
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